sexta-feira, 21 de maio de 2010

A ação de cobrança do DPVAT prescreve em 3 anos.

Extraído de: OAB - Bahia - 29 de Outubro de 2009



http://www.jusbrasil.com.br/noticias/1990749/a-acao-de-cobranca-do-dpvat-prescreve-em-3-anos



A ação de cobrança do seguro obrigatório (DPVAT) prescreve em três anos. Este é o teor da Súmula 405, que acaba de ser aprovada pela 2ª Seção do Superior Tribunal de Justiça. No precedente mais recente usado para embasar a nova súmula, os ministros da Seção concluíram que o DPVAT (seguro obrigatório de danos pessoais causados por veículos automotores de vias terrestres) tem caráter de seguro de responsabilidade civil. Dessa forma, a ação de cobrança de beneficiário da cobertura prescreve em três anos.

STJ se manifesta pelo prazo prescricional de 3 anos...

Súmula da Segunda Seção trata do prazo para pedir...

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O relator, ministro Luis Felipe Salomão, votou no sentido que o DPVAT teria finalidade eminentemente social, de garantia de compensação pelos danos pessoais de vítimas de acidentes com veículos automotores. Por isso, diferentemente dos seguros de responsabilidade civil, protegeria o acidentado, e não o segurado. A prescrição a ser aplicada seria, portanto, a da regra geral do Código Civil, de dez anos. O entendimento foi seguido pelos desembargadores convocados Vasco Della Giustina e Paulo Furtado.

O voto que prevaleceu, entretanto, foi o do ministro Fernando Gonçalves. Para ele, embora o recebimento da indenização do seguro obrigatório independa da demonstração de culpa do segurado, o DPVAT não deixa de ter caráter de seguro de responsabilidade civil. Por essa razão, as ações relacionadas a ele prescreveriam em três anos.

O voto foi acompanhado pelos ministros Aldir Passarinho Junior, João Otávio de Noronha e Sidnei Beneti. Esses dois últimos ressaltaram a tendência internacional de reduzir os prazos de prescrição nos códigos civis mais recentes, em favor da segurança jurídica. Com informações da Assessoria de Imprensa do STJ.

terça-feira, 4 de maio de 2010

DICAS DE SEGURANÇA

Dicas de Segurança


FREADAS

» Nunca freie sobre poças d’água. Se isso for inevitável, alivie o pedal rapidamente para que as rodas não travem.

» Muito cuidado ao frear tendo caminhões na sua traseira. Pesados, eles percorrem uma área muito maior que um veículo comum até parar completamente.

VIAGENS LONGAS

» Descanse bastante antes de iniciar sua viagem.

» Se possível, viaje acompanhado por alguém que também possa revezar com você a direção.

» Não beba nem tome qualquer medicação que possa interferir nos seus sentidos.

» Não dirija por muitas horas. Faça paradas regulares, mesmo que não esteja cansado.

» Faça uma revisão cuidadosa nos principais itens de segurança do veículo como freios, pneus, parte elétrica e direção.

ACIDENTES

» Deparando-se com um acidente, antes de tentar prestar qualquer socorro, respeite a sua própria segurança. Evite ser, também, mais uma vítima.

» Se já houver outras pessoas prestando socorro no local, siga adiante e tente avisar a autoridade mais próxima (Polícia Rodoviária, Concessionário da rodovia etc.)

» Se você não é médico ou paramédico, evite mexer nas vítimas e nem permita que leigos removam as pessoas acidentadas. Aguarde o socorro apropriado e evite o agravamento das lesões por manipulação inadequada.

» Sua principal função será evitar o pânico, confortar os feridos, pedir o socorro e sinalizar o local com triângulo, galhos ou lanternas.

ULTRAPASSAGENS

» Nunca ultrapasse pela pista da direita.

» Antes da ultrapassagem, certifique-se de que você tem uma visão total da estrada, olhando também os retrovisores.

» Anuncie por meio dos sinais convencionais (luzes e setas) sua intenção de fazer a ultrapassagem.

» Nunca ultrapasse em trevos, lombadas, curvas e passagens de nível ou onde a faixa que divide as pistas seja contínua.

DIRIGINDO NA CHUVA

» Redobre a atenção para as condições da estrada nessas ocasiões, é possível a ocorrência de deslizamentos e quedas de barreiras.

» Reduza a velocidade a um limite seguro.

» Mantenha ligado os limpadores de pára-brisa.

Não fume para evitar o embaçamento do vidro.

» Evite freadas fortes.

» Se o carro aquaplanar (deslizar sobre uma lâmina de água) não freie nem pise na embreagem. Solte o acelerador e deixe o atrito com água reduzir a velocidade até você sentir as rodas adquiriram contato com o piso.

ANIMAIS NA PISTA

» Ao se deparar com animais de grande porte nas pistas (cavalos, bois etc) não buzine nem sinalize com os faróis. Isto assusta o animal que pode ter reações inesperadas.

» Feche os vidros, passe lentamente em marcha reduzida e avise o posto policial mais próximo.

VIAJANDO COM CRIANÇAS

» Crianças com menos de 10 anos de idade devem sempre ser transportadas no banco de trás, atadas aos cintos de segurança ou acomodadas nas cadeirinhas apropriadas.

» Bebês, mesmo os recém-nascidos, não devem viajar no colo de suas mães. Em caso de colisão, o risco da criança servir como amortecedor no impacto com o painel ou o banco da frente é muito grande.

» As crianças de colo até um ano de idade, devem ficar nas cadeirinhas fixadas de costas para o sentido do carro. Depois dessa idade, a cadeirinha pode ficar na posição normal.

» Quando a cadeirinha não mais oferecer proteção à nuca da criança, em função de seu crescimento, é o momento de colocá-lo diretamente no próprio banco do veículo, presa pelo cinto de segurança.

» Caso a posição do cinto possa causar enforcamento em criança, acomode-a em cima de uma almofada.

CINTO DE SEGURANÇA

» A obrigatoriedade do uso do cinto de segurança é para todos os ocupantes dos veículos, independente da via que esteja sendo utilizada.

» Mantenha os cintos sempre em bom estado e nunca prenda-os enrolado ou dobrado, para não reduzir sua eficiência.

» Uso de cinto de segurança no banco de trás também é obrigatório.

Fonte: estradas.com.br

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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Piloto dá dicas de segurança para dirigir em pista molhada

Motorista deve manter a calma e evitar freadas bruscas.Pneus em boas condições ajudam nas curvas.

A 80km/h, o carro freia e percorre 24 metros até parar. Com a mesma velocidade, na pista molhada, o veículo leva mais do que o dobro da distância para parar.

Presenciar uma cena em que o motorista perde o controle do veículo é algo que assusta. Segundo os especialistas, é justamente esse comportamento que se deve evitar ao volante, com pista molhada, em uma situação real.

O piloto de testes César Urnhani explica que, nessa hora, muita gente faz o que não deve: pisa no freio com força. A cada cinco acidentes de trânsito no Brasil, um acontece em pista molhada.“Em uma frenagem forte e em um piso molhado, a roda vai acabar parando e vai travar.

Nesse travamento, você não tem mais domínio do carro. Você, embora esteja ao volante, torna-se passageiro do carro”, explica.

“O que você deve fazer? Pisou no freio, travou a roda, tira o pé do freio, para que não ocorra a perda de controle do carro, para que o carro não rode ou coisa do gênero”, ensina César. O piloto dá outras dicas.

Nas curvas, diminuir a velocidade pela metade e frear antes de começar a manobra e não durante. Em relação aos pneus, prestar sempre atenção às ranhuras da roda. Quando elas começarem a ficar gastas, é hora de trocar.

Dever da auto-escola

Ensinar a dirigir na chuva é dever das auto-escolas. É o que prevê o Código Nacional de Trânsito. Na prática, porém, não é bem o que acontece. “Se der sorte de ter aula na chuva, ele [aluno] vai ter uma boa noção. Se não, não tem como”, afirma o instrutor Wagner Batista dos Santos.

O advogado Alberto Germano já levou três sustos em dias diferentes. Sempre com chuva. Depois dos acidentes, não sai de carro sem os amuletos. Com pista molhada, redobra a atenção. “Dirigir em dia de chuva, você tem que ter maior cautela, ir mais devagar e com mais cuidado. Ou seja, a segurança também é um dever nosso”, reconhece.

Fonte: G1

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